Quem sabe um dia no paraíso eterno, no céu por um sonho de esperança possamos nos encontrar...Essa brava educadora, quem sabe no pedestal, no infinito, num só eco possamos clamar: Tia Ídala, tia Ídala consegui também a salvação e seus alunos também escolhidos e rendendo glória aqui estamos. Quem sabe eu possa confessar: a vida foi bela, abundante porque foi cheia de espinhos, de flores, atropelos e enfados, na barreira da morte atravessei, foi assustador e morri quem sabe...Eu sonhei que morri numa boa com Deus, legal, sem ódio, sem dívida, bem como o mundo. Quem sabe além de sonhos recordo-me seu rosto, sério, pouco sorria e não se ocultava jamais da límpida personalidade, não ofuscava de seu brilho e o lírio consagrá-la pelo reflexo de tempos idos, puxões de orelhas, beliscões e pelo balbucio dessa criança: "foi o castigo máximo que me impôs?. Quem sabe um dia que não fosse uma simples esperança que não fosse sonhos apenas que coroada esteja lá no infinito e aqui uma vai imortaliza-la em perpétua saudade.
Ozélis F. Manhães